Pensamentos do milênio

É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. (Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5º, IV e IX.)


"Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada"

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.Cora Coralina.

"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

sábado, 31 de março de 2012

Mar de Espanha-2012 Inauguração da Quadra São Luis Orione

onstrução de quadra poliesportiva oportunizará maior interação entre comunidade e escola

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Serão apresentados ao colegiado escolar projetos que viabilizam cada vez mais a interação entre a escola e comunidade
Olhares atentos e arquibancadas cheias. Nesta sexta-feira (30-03), toda a atenção dos alunos da Escola Estadual Mannarino Luigi, no município de Mar de Espanha, não estava voltada para uma partida de futebol, mas sim para a festa de inauguração do espaço onde a partir da próxima semana eles serão os protagonistas. “É a primeira vez que entro na quadra. Ela está muito bonita, grande e colorida”, conta a estudante do 4º ano do ensino fundamental, Maria Luiza Kigma Fernandes Cabral, de 09 anos.
O novo espaço irá proporcionar ao aluno do 8º ano do ensino fundamental, Ivan de Almeida Assis, de 13 anos, a chance de praticar esportes que ele gosta e que antes não tinha oportunidade. “A quadra vai ser uma opção a mais de lazer. Antes nossas aulas de Educação Física aconteciam no pátio, agora vamos poder jogar Handball, futebol e basquete”.
Inauguração de quadra poliesportiva contou com a presença de toda comunidade escolar. Foto: Geanine Nogueira
Além das aulas e eventos esportivos, a quadra também será utilizada para proporcionar maior interação entre a comunidade e a escola, é o que explica a diretora Giovanna Batista Amaral Guarize de Almeida. “Vamos apresentar para o colegiado escolar projetos que possam trazer cada vez mais a comunidade para dentro da escola. Serão atividades que deverão acontecer durante a noite, que é um turno em que a escola não tem aula, e nos finais de semana”.
Valéria Cristina Furtado da Rocha, mãe da aluna do 6º ano do ensino fundamental Eduarda Furtado Tostes, participa de todos os eventos e reuniões organizadas pela escola, para ela a construção da quadra simboliza uma valorização da educação. “Há dois anos a escola passou por uma reforma e agora com a quadra ela só tende a crescer. Todos os eventos poderão ser realizados aqui”. Valéria ressalta ainda a importância da comunidade ser parceira da escola. “Hoje para a escola que não tem o apoio dos pais é muito difícil. É importante que os pais ajudem os filhos a fazer o ‘dever de casa’ e participe das tomadas de decisões da escola”.
Além das apresentações culturais, uma aluna de sete anos fez a leitura de um texto para os convidados. Foto: Geanine Nogueira
O evento contou com apresentações artísticas e a aluna do 2º ano do ensino fundamental, Eduarda Marcele Nunes Abreu, de 07 anos, fez a leitura de um texto para os convidados.
Complemento ao projeto pedagógico
Para a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, a quadra será um espaço de integração na escola. “Ela completa o projeto pedagógico da escola e permite desde a prática de esportes até a realização de eventos culturais. Além de uma maior integração com a comunidade. Fiquei impressionada com a qualidade da escola e como a organização e atitude dos alunos”.
Quadra ‘São Luiz Orione’
Para homenagear uma personalidade importante do município, a quadra foi batizada de ‘Quadra São Luiz Orione’. “Ele foi um padre italiano que além de ter construído um educandário para jovens foi muito importante para comunidade. Batizar a quadra com o nome dele foi uma forma de trazer para escola uma pessoa que tem um legado de vida muito bonito”, revela Giovanna Batista Amaral Guarize de Almeida.
Foto: Geanine Nogueira
Primeiro Gol
O primeiro gol feito na quadra foi do secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro. Para ele, a quadra é o espaço que faltava na escola. “É um espaço que vai tirar os jovens da ociosidade e oportunizará uma maior socialização. Temos que lembrar que  o esporte ajuda o estudante a lidar com regras. Além disso, a quadra terá muito uso para os eventos da comunidade. Era o espaço que faltava a uma escola como essa”.

terça-feira, 27 de março de 2012

Noticias- Senador Cortes

Decreto torna sem efeito o reconhecimento de situação de emergência em Senador Cortes

Publicado em 26/03/2012 às 18:30
de Senador Cortes

Decisão foi tomada com base em denúncias recebidas pela Ouvidoria do Ministério da Integração Nacional



Foi publicado nesta segunda-feira (26) no Diário Oficial da União decreto que torna sem efeito o reconhecimento da situação de emergência em Senador Cortes. O texto afirma que a decisão foi tomada, considerando a apuração das denúncias recebidas pela Ouvidoria do Ministério da Integração Nacional.
Clique aqui e veja o vídeo desta reportagem.

O decreto de situação de emergência foi feito no início de janeiro com base em informações que constavam no Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM). De acordo com a Defesa Civil Estadual, a situação de emergência em Senador Cortes foi homologada no dia 13 de janeiro, por causa da enchente.
A equipe do MGTV esteve na cidade em fevereiro, depois de receber denúncias de que os estragos alegados no pedido de decreto não correspondiam às necessidades do município. Segundo a Secretaria de Governo da Prefeitura de Senador Cortes, a vigência do decreto municipal da situação de emergência expira na próxima sexta-feira (30). E que a Administração não recebeu nenhum recurso de outras instâncias, seja estadual nem federal. Os reparos das estradas vicinais, pontes e onde houve deslocamento de terra foram feitos com recursos do município.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Materia do Tribuna de Minas

23 de Março de 2012 - 06:00

No município, população reclama de falta de policiais nos postos de bairros estratégicos, enquanto nas cidades que fazem divisa com o Rio projeto 'Cinturão de Segurança' não acontece efetivamente

Por Renata Brum
As áreas de entrada e saída de Juiz de Fora estão desguarnecidas de segurança, com postos policiais desativados ou nos quais o policiamento é feito de maneira restrita. Enquanto a população reclama da insegurança em bairros que ficam próximos às rodovias, a violência recrudesce nestas áreas, como o Cascatinha, na saída Sul da cidade, onde existe um Posto de Policiamento Comunitário da Polícia Militar, mas que não funciona 24 horas. O problema não se restringe ao município. Outras cidades da região que fazem divisa com o Rio de Janeiro também estão com o policiamento ostensivo aquém do esperado por serem pontos estratégicos, principalmente para fugas de criminosos de um estado para o outro. A Tribuna percorreu, na última semana, algumas áreas que fazem divisa com o estado fluminense, ainda dentro da Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Juiz de Fora, e não encontrou a "blindagem" prometida pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) com a proposta do projeto "Cinturão de Segurança", criado há cerca de cinco anos. Nas rodovias e nas entradas dos municípios, há postos de policiamento que já funcionaram, mas hoje estão fechados.
No Cascatinha, em horários e dias alternados em que o jornal esteve no local, apenas um militar foi encontrado na unidade, que não é estruturada com viaturas ou rádio. Só um telefone permite o contato do militar com o Centro de Operações da PM. A área está em foco pelas últimas ocorrências, que vão desde arrombamentos a apartamentos, tentativas de assaltos, roubos à luz do dia e sequestro-relâmpago, como o registrado na noite da última terça-feira. Entre terça e quarta-feira desta semana, três apartamentos foram arrombados entre os bairros Cascatinha e Estrela Sul, aumentando a sensação de insegurança.
Na região Sudeste, tanto nos bairros Santo Antônio como Vila Ideal, principais entradas para quem chega do Espírito Santo ou de cidades como Bicas e Leopoldina, os postos que já existiram no passado, hoje abrigam moradores de rua, são usados por dependentes de drogas ou servem de painel de propagandas. No Grama, Zona Nordeste, a PM permanece na unidade com um policial, o que, conforme a comunidade, não seria suficiente para evitar assaltos. Na região, há registros de roubos a lotérica, padaria e posto bancário.

Mudança de estratégia
Segundo o comandante da 4ª Região da PM, coronel Ronaldo Nazareth, não há como fechar a cidade, que cresceu muito nos últimos anos. "Os postos de policiamento são estratégias antigas. Não adianta colocar um militar na saída do Cascatinha, por exemplo, já que, agora, os bandidos conseguem deixar o município pelo Aeroporto, pelo Acesso Sul, e, futuramente, pela BR-440. No ano passado mesmo, fizemos uma enquete que mostrou que as pessoas preferem as viaturas aos postos." Coronel Ronaldo Nazareth explicou que eles podem transmitir sensação de segurança, mas não impedem a criminalidade. "A polícia tem mudado de estratégia e, atualmente, atuado mais na prevenção. Antigamente, havia os postos, mas não os projetos que existem hoje, como 'Patrulha rural', 'Patrulha escola', 'Patrulha de violência doméstica', entre outros. Ou seja, o portfólio de serviços da Polícia Militar aumentou. Muitos falam que não há efetivo, mas a cidade cresceu, e os serviços mudaram. Hoje nosso foco é a prevenção, atuar na profilaxia, fazendo um comparativo com a medicina. Mas, se precisar, temos pessoal para atuar como cirurgiões, ou seja, na repressão." O coronel ressalta ainda que, quando necessário, são realizadas as operações "Região segura", envolvendo a cidade e municípios vizinhos.

Criminosos não encontram barreiras

Em Juiz de Fora, o assassinato de um camelô de 33 anos, natural do Rio de Janeiro, com 12 tiros, em plena luz do dia, na confluência das avenidas dos Andradas e Rio Branco com a Rua Silva Jardim, no Centro, mostrou que há pessoas vindo de outros lugares para agirem em Juiz de Fora. Dois dos envolvidos no crime, ocorrido em janeiro, são de Montes Claros e vieram ao município para cometer o assassinato, motivado por um acerto de contas relacionado ao tráfico de entorpecentes. Outras ocorrências apontam ainda para criminosos que agem em outros locais, mas que procuram saída em Juiz de Fora. Em janeiro de 2010, um Kia Sportage roubado no Rio foi localizado em Juiz de Fora após o motorista furar o pedágio na BR-040, em Simão Pereira. De acordo com a PM, o homem fugiu no veículo em alta velocidade pela BR-040. Várias viaturas fizeram o cerco no Salvaterra, Zona Sul, mas o motorista escapou e só foi pego no estacionamento de um supermercado em Santa Luzia.
Além dos registros de criminosos de outros locais agindo na cidade, há ocorrências que confirmam a facilidade de os bandidos deixarem Juiz de Fora. Na última terça, um modelo juiz-forano, 23 anos, e uma estudante, 19, sofreram um sequestro-relâmpago, no Cascatinha, e os bandidos saíram do município sem problemas. Em janeiro de 2010, caso semelhante foi registrado no mesmo bairro. A vítima, 26, foi abandonada próximo ao Expominas, na BR-040, após perder o carro em um assalto à mão armada. No mesmo mês, assaltantes deixaram a cidade após um roubo em uma concessionária na Avenida Deusdedit Salgado.
Comerciantes e moradores próximos à saída Sul de Juiz de Fora cobram maior frequência de operações na área. "Se não reforçarem o policiamento aqui, principal entrada da cidade, os crimes vão continuar. De vez em quando, tem um policial no posto do Cascatinha, mas só um, sem viatura e nada mais", disparou um comerciante, 35. O dono de um comércio no Cascatinha, 45, teme até ser identificado, com medo de represálias da própria polícia. Ele revela a situação do posto: "A única coisa que fazem é deixar a luz acesa durante à noite. De dia, quase sempre está vazio." Uma auxiliar de escritório, 30, também relata a insegurança: "Estamos na entrada da cidade e, há muito tempo, também não vemos blitz aqui." Outro comerciante, 47, que já foi alvo de bandidos na área, sugere a melhoria da infraestrutura do posto. "Se precisam de mais militares, que abram concursos. A comunidade não pode pagar por isso."
Nas outras saídas da cidade, os relatos são semelhantes no Grama. "Fomos assaltados em fevereiro do ano passado e ficamos com medo. De vez em quando, fica um militar no posto, mas ele nem sai de lá. Se entrar um bandido aqui, ele nem vê. Tem cinco meses que trabalho aqui e nunca vi uma blitz", contou uma caixa lotérica. Já na Vila Ideal, empresários e moradores reclamam. "Nessa área, o tráfico é pesado e não há posto para barrar a entrada da criminalidade. Esse é um local estratégico, que deveria ser ocupado", disparou um auxiliar de escritório, 42.


Divisa de Minas com Rio sem policiamento

Uma placa indicativa do "Cinturão de Segurança" está instalada na divisa de Minas com o Rio de Janeiro no local onde fica, do lado fluminense, Monte Serrat, distrito de Levy Gasparian, e do lado mineiro, Paraibuna, localidade que pertence a Simão Pereira. O projeto, porém, parece se restringir a isso, já que o limite entre os dois estados está desprovido de policiamento ostensivo. Em Minas, o antigo posto está ocupado por um ex-morador de rua. Do outro lado, o trailer da PM do Rio foi desativado há menos de dois anos.
"Estamos abandonados. Além dos postos da PM, aqui já funcionou um de fiscalização, mas agora não há nada mais. Cruzamos a divisa sem nenhuma intervenção e sabemos que o trânsito de drogas aqui é intenso. Não era para o posto ter acabado", lamentou o aposentado Osmar Luiz Bonfante, 62 anos, morador de Monte Serrat. "Fizemos abaixo-assinado para não deixar o posto do Rio fechar depois que o de Minas foi desativado, mas não adiantou. De vez em quando, a polícia até vem, mas é para procurar foragidos. Ou seja, sabem do perigo de a criminalidade de um estado migrar para o outro", disse a moradora Renata Souza, 27.
Além da falta de postos policiais nas divisas, o reduzido efetivo expõe a fragilidade do "Cinturão de Segurança". No destacamento de Simão Pereira, só nove militares estão lotados para cobrir o município, as áreas de divisa e a Zona Rural, com uma viatura. Um dos militares, que preferiu não ser identificado, reconhece que o ideal seria que pudesse ter os postos nas áreas de divisa. "Seria ideal, mas, em Minas, falta efetivo, tem sempre militar reformando, outro entrando de férias. No Rio, o posto também foi desativado, talvez pelo mesmo motivo. Por termos uma particularidade, sermos área de desvio de pedágio, temos que intensificar o patrulhamento nas estradas."
No último dia 5, três jovens assaltaram a agência dos Correios de Simão Pereira. Eles, que são moradores de Juiz de Fora e teriam envolvimento com uma facção criminosa suspeita de tráfico, roubos e homicídios, deixaram a cidade tranquilamente em um Kadett branco, com armas, e seguiram para Simão Pereira, onde praticaram o roubo. Na volta, a ação da polícia foi mais efetiva com um cerco montado no Salvaterra, Zona Sul, onde os suspeitos acabaram presos com o dinheiro do roubo.
Evitar migração
Em outras áreas de fronteiras, como no município de Chiador, que faz divisa com as cidades fluminenses de Três Rios, Anta e Sapucaia, a situação não é diferente. Apesar de o comandante do destacamento local, sargento Edmilson Adriano, garantir que são realizadas operações rotineiras, geralmente em conjunto com a PM do Rio, o posto na estrada entre Três Rios e Chiador também está desativado, e o destacamento conta com oito militares e duas viaturas. De acordo com o comandante, os militares são orientados a realizar blitze e operações preventivas e repressivas para evitar a migração de criminosos de um estado para o outro. "Com isso, temos conseguido reduzir os índices de criminalidade." Mesmo assim, em maio do ano passado, uma agência bancária da cidade teve um prejuízo de cerca de R$ 42 mil. Os assaltantes teriam entrado no banco pela porta principal e retirado o dinheiro do caixa eletrônico.
Em Além Paraíba, a ausência de policiamento nas entradas e saídas da Zona Urbana e a proximidade com cidades do Rio contribuem para o aumento dos crimes violentos. Em novembro passado, um assalto a mão armada em uma drogaria em Vila Caxias, um dos locais mais movimentados da parte alta da cidade, deixou a comunidade apreensiva. O dono da farmácia acabou ferido na ocorrência, e depoimentos de testemunhas à Polícia Civil dão conta de que o assaltante seria um jovem de Jamapará, distrito de Sapucaia (RJ). Também no ano passado, um comerciante foi assassinado, e o irmão ficou gravemente ferido em um assalto em Angustura, distrito de Além Paraíba.

Verbas e viaturas distribuídas entre 2008 e 2010

Durante quatro meses, a Tribuna buscou informações sobre o projeto "Cinturão de Segurança" na região de Juiz de Fora. A única resposta da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) neste período é de que foram enviados para a Região Integrada de Segurança Pública de Juiz de Fora, entre 2008 e 2010, R$ 5,6 milhões para a PM e R$ 1,4 milhão para a Polícia Civil, além de 140 novas viaturas e novos equipamentos. Em todo o estado, ainda conforme a Seds, 402 municípios localizados a um raio de 50 quilômetros de qualquer divisa de Minas Gerais foram beneficiados com 550 viaturas e investimentos da ordem de R$ 67 milhões.
Já o comandante da 4ª Região da Polícia Militar, coronel Ronaldo Nazareth, destacou que o projeto tem funcionado, garantindo mais infraestrutura e aumento de efetivo nas cidades de divisa, o que colabora para impedir a entrada de criminosos do Rio em Minas. "Em todos os episódios que as forças de segurança fecharam o Rio de Janeiro, não tivemos registro de entrada de nenhum criminoso aqui. Nossa tolerância é zero para bandidos de outros estados. Não temos espaço para eles", garantiu o comandante, lembrando que, além do 'Cinturão de Segurança', em 2009, foi realizado um seminário integrado onde foi firmado um protocolo de intenções entre as polícias do Rio e de Minas. Em 2010, as polícias militares de Minas Gerais e Rio de Janeiro realizaram operações nas áreas de divisa entre os dois estados, como Belmiro Braga, Simão Pereira, Santana do Deserto, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita do Jacutinga e Chiador em Minas, e em outros oito municípios fluminenses.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Rodovia BR 393 Liberada -Sapucaia- Alem Paraíba

Geral
Acciona2

Postado por Redação em 16/03/2012

Acciona libera trechos danificados em janeiro, na BR-393


O trecho entre Além Paraíba e Sapucaia foi liberado nos dois sentidos na manhã desta segunda-feira, depois de 63 dias em obras que possibilitaram a recuperação pelos danos causados pelas chuvas do início do ano, quando parte da rodovia afundou nos km 117 e 122, provocando a interdição aos veículos de carga e coletivos.
As obras de recuperação foram realizadas depois que estudos geotécnicos apontaram a necessidade de utilizar o macadame, - técnica que consiste em aglutinar e comprimir pedras de diversos tamanhos até a elevação do leito original para depois recompor o piso com asfalto. Nessas obras civis a Acciona empregou números expressivos de insumos e pessoal. Somente num dos trechos, o km 117, sete mil e quinhentas toneladas de pedras grandes, mil e trezentas toneladas de ‘rachão’, 600 m³ de concreto, 8.700 m³ de material de aterro, 130 m³ de brita graduada e 240 toneladas de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) que é um tipo de revestimentos asfáltico quente, muito utilizado nas rodovias, foram empregados.
Nesse mesmo trecho os trabalhos duraram 45 dias sem interrupção e exigiram 35.280 horas/homem, inúmeras escavadeiras, tratores, geradores de energia, caminhões truck, fresadoras, rolos, pés-de-carneiro, compressores e vibroacabadoras, a um custo não revelado pela concessionária.
No outro trecho, no km 122, números próximos aos utilizados no km 117 também contribuíram para restaurar a normalidade da BR-393, com uma efetividade de 26 dias de obras e menos 40% do tempo estabelecido no cronograma inicial. A concessionária ainda executa obras de contensão de encostas e estabilização de taludes ao longo do trecho entre Além Paraíba e Sapucaia, mas para a fluidez do trânsito não há nenhum obstáculo, excetuando-se o km 152, na Grama, onde as pistas permanecem interditadas por conta de um desmoronamento ocorrido em outubro de 2011. O trecho é parte das obras de desvio da rodovia, para o alagamento do aproveitamento hidroelétrico de Simplício e é de responsabilidade de Furnas/Eletrobrás.O trânsito se dá por uma variante do antigo leito da BR-393 e está no sistema pare x siga, mas ainda sem data para o início das obras.

Radares coibirão abusos no ‘trevo da morte’ da BR-393
A Acciona aproveitou a interrupção do tráfego para instalar os radares que comporão as lombadas eletrônicas na confluência da BR-393 com a BR-116, no local conhecido como ‘Trevo da Morte’. A concessionária cumpriu decisão judicial, depois que dois políticos de Minas Gerais ingressaram com representação no Ministério Público Federal, em março de 2011, também contra a ANTT, exigindo adoção de medidas de segurança no local que apresenta alto índice de acidentes. A inicial foi assinada pelo deputado estadual Délio Malheiros (PV) e Gelson Luis de Moura, o Bi, vereador em Além Paraíba. Apesar de serem parlamentares por Minas Gerais, ambos entenderam que “a responsabilidade objetiva da concessionária prestadora de serviço público apresenta falha na segurança da rodovia, causando altos custos aos cofres públicos, devido todo o aparato estatal no atendimento das vítimas, sem contar as vidas tragicamente ceifadas e o sofrimento dos familiares que não são passíveis de reparação econômica”.
Tanto o deputado quanto o vereador mineiros reconhecem a importância do atendimento prestado pelo Hospital São Salvador, localizado em Além Paraíba, sempre que as equipes de resgate atendem às vítimas no trevo de Jamapará, no lado fluminense.
- “É público e notório, a falta de segurança no trecho mencionado, assim como a gravidade e o volume de acidentes ocorridos”, conta Malheiros. “Vale destacar que entre os anos de 2008 e 2010 foi registrado um aumento significativo de acidentes se comparados aos três anos anteriores. Isso é justificado pelo crescimento da frota e mais especificamente o aumento da circulação de caminhões na região devido às obras da hidroelétrica de Simplício o que acarretou um risco maior de acidentes no trecho e quase sempre é para Além Paraíba que as vítimas são removidas, onde o hospital São Salvador mal consegue atender aos alemparaíbanos”, justificou Délio Malheiros, que é o Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A Acciona, por meio de sua assessoria de comunicação diz que cumpre uma cláusula contratual da concessão outorgada pela ANTT e que os equipamentos já instalados iniciarão experimentalmente o monitoramento de velocidade assim que o órgão emitir autorização, para depois entrar em funcionamento definitivo, ainda sem data anunciada, mas prevê ainda melhorar o fluxo dos veículos realizando obras no trevo e a segurança viária, mudando o traçado das pistas eliminando assim os perigosos cruzamentos.

Com a liberação do tráfego de caminhões de carga pesada, o setor industrial de Sapucaia retoma seu norte
A fabricante de veículos Kasinski, que está investindo em uma nova planta, no Distrito de Anta, voltou a receber o ferramental para a conclusão de sua unidade industrial para fabricação de bicicletas elétricas e deve iniciar suas operações ainda esse ano. No mesmo rumo está a Paraíbuna Papéis, que enfrentou dificuldades para manter a indústria funcionando nesse período de obras. Outra que teve sérios problemas com a interdição do trecho da BR-393 foi a cervejaria localizada em Serra do Capim, Teresópolis, que devido às dificuldades de escoamento de produção e recebimento de insumos teve que dispensar 140 operários em janeiro, mas já voltou a contratar. No comércio do Distrito de Jamapará, divisa de Sapucaia com Além Paraíba, o movimento trouxe novo ânimo aos empresários, que amargaram prejuízos depois que as pistas foram interditadas no dia 9 de janeiro, quando um temporal causou os estragos generalizados e o soterramento de diversas casas na Rua dos Barros, matando 22 pessoas e deixando cerca de 200 desalojadas.

Usina de Simplício- FURNAS

Região do Médio Paraíba
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Postado por Ascom/PMS em 01/03/2012

MPF impede enchimento do reservatório da Usina de Simplício mais uma vez


O enchimento da barragem/reservatório do AHE - Simplício que estava previsto para acontecer hoje (29/02), às 16:00h em Anta, segundo distrito de Sapucaia, foi mais uma vez impedido por decisão judicial proferida pelo Juiz, Caio Márcio Gutterres Taranto, da Vara Federal de Três Rios, nos autos do processo nº 2010.51.13.000406-9, aberto pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual de Minas e do Rio, fixando multa de R$200 mil por descumprimento da decisão.
A Justiça Federal exige ainda que a empresa Furnas Centrais Elétricas forneça, em 72 horas, formalmente, o cronograma de implantação do AHE de Simplício, bem como exige do IBAMA apresentação do parecer/estudo técnico que fundamentou a expedição da Licença de Operação 1074.
De acordo com o MPF, a empresa insiste em não acatar recomendação das entidades de adiar a entrada em operação da Usina Hidrelétrica de Simplício, até que seja concluído o sistema de tratamento de esgoto com instalação das redes coletoras de esgoto e o fim das obras das ETE´s nos municípios de Sapucaia - RJ e Chiador – MG.
O MPF informa ainda que a Licença de Operação expedida pelo próprio IBAMA apenas na data de ontem (LO 1074/2012) para a Usina Hidrelétrica de Simplício, contraria decisão judicial datada de 17 de novembro de 2010, que obrigava ao órgão o envio de informações sobre a autorização da LO, sustentando também que Furnas não cumpriu todas as condicionantes da Licença de Instalação expedida pelo IBAMA.
Conforme estudo realizado pelo CREA/RJ - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro, a usina reduzirá os níveis de água e a velocidade de escoamento em cerca de 25 quilômetros do rio, que é considerado o mais importante manancial do estado, prejudicando a qualidade da água do Paraíba do Sul e afetando os municípios de Sapucaia – RJ e Chiador – MG.
A procuradora federal, Vanessa Seguezzi, vem afirmando que a ligação das residências localizadas no trecho de vazão reduzida às caixas de coleta da rede de esgoto deve ser feita “antes do início de enchimento dos reservatórios”. Caso contrário, apresentam-se riscos ao meio ambiente, por meio da poluição do Rio Paraíba do Sul, além de relatar que o IBAMA, ao invés de exigir do empreendedor o efetivo adimplemento das condicionantes da Licença de Instalação, expedida pelo próprio órgão ambiental federal, ao largo das regras de proteção ambiental, autorizou a flexibilização das condicionantes propostas por FURNAS, conforme se extrai da Licença de Operação nº 1074/2012.

quinta-feira, 8 de março de 2012

As Mulheres vão mandar no Mundo!

8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher


“No dia em que as mulheres dominarem o mundo, só haverá guerras nas liquidações. A única desigualdade será na altura do salto ou no corte de cabelo. Só as dietas mais rigorosas causarão fome e o único crime registrado será o roubo de beijos. Se ainda se falar em aquecimento global, ele será causado pelo calor das grandes paixões e a queda da bolsa será um mero descuido ao procurar um batom. Chegará o dia em que as mulheres, como quem retoca a maquiagem, pintarão o mundo mais justo e humano. Estaremos torcendo para que este dia chegue logo." (Uniqe)

Estradas Ruins na Região

BR-267 volta a sofrer com buracos mesmo após recapeamento

Publicado em 07/03/2012 às 19:00
de Minas Gerais

Revitalização da rodovia foi feita em 2011



Os buracos estão de volta à BR-267, uma das principais rodovias federais da região. O recapeamento do asfalto na via, feito há pouco mais de um ano, não está suportando o tráfego de veículos pesados.
Clique aqui e veja o vídeo desta reportagem

A BR-267 é o principal acesso entre Juiz de Fora e Leopoldina, e também é caminho pra vários municípios do Rio de Janeiro e para o nordeste brasileiro. A via é rota para a BR-116, uma das mais importantes do país. Por conta disso o fluxo de veículos pesados e de carga é grande.

Logo no entroncamento das duas rodovias há alguns problemas: o mato alto impede a visibilidade, e o tempo seco e alguns incêndios só pioram a situação. Não há acostamento. Essas são algumas das causas de acidentes, segundo moradores e motoristas.

Em 2011 a rodovia foi revitalizada, e a principal mudança foi o recapeamento. Menos de um ano depois o asfalto deveria estar novo, mas não é o que se vê. Em muitos trechos parece até que a nova camada derreteu e o asfalto escorreu pelo acostamento.

Esse é o principal problema ao longo de um trecho de 100 quilômetros na rodovia. Por causa disso muitos motoristas têm que frear ou então pegar a pista contrária. Em uma parte próxima ao distrito de Tebas, em Leopoldina, a falha no asfalto fica exatamente em uma curva em descida, e pega muitos motoristas de surpresa.

Vários buracos que eram comuns na rodovia antes da revitalização retornaram. Em alguns pontos ainda há obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), como a retirada de terra para evitar deslizamentos. Por conta dos buracos e problemas no asfalto, alguns trechos próximos a Guarará já começam a ser recapeados.

A produção do MGTV fez vários contatos com o representante do Dnit na região para saber as causas dos problemas no asfalto da BR-267, mas não obteve retorno das ligações.