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sexta-feira, 16 de março de 2012

Rodovia BR 393 Liberada -Sapucaia- Alem Paraíba

Geral
Acciona2

Postado por Redação em 16/03/2012

Acciona libera trechos danificados em janeiro, na BR-393


O trecho entre Além Paraíba e Sapucaia foi liberado nos dois sentidos na manhã desta segunda-feira, depois de 63 dias em obras que possibilitaram a recuperação pelos danos causados pelas chuvas do início do ano, quando parte da rodovia afundou nos km 117 e 122, provocando a interdição aos veículos de carga e coletivos.
As obras de recuperação foram realizadas depois que estudos geotécnicos apontaram a necessidade de utilizar o macadame, - técnica que consiste em aglutinar e comprimir pedras de diversos tamanhos até a elevação do leito original para depois recompor o piso com asfalto. Nessas obras civis a Acciona empregou números expressivos de insumos e pessoal. Somente num dos trechos, o km 117, sete mil e quinhentas toneladas de pedras grandes, mil e trezentas toneladas de ‘rachão’, 600 m³ de concreto, 8.700 m³ de material de aterro, 130 m³ de brita graduada e 240 toneladas de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) que é um tipo de revestimentos asfáltico quente, muito utilizado nas rodovias, foram empregados.
Nesse mesmo trecho os trabalhos duraram 45 dias sem interrupção e exigiram 35.280 horas/homem, inúmeras escavadeiras, tratores, geradores de energia, caminhões truck, fresadoras, rolos, pés-de-carneiro, compressores e vibroacabadoras, a um custo não revelado pela concessionária.
No outro trecho, no km 122, números próximos aos utilizados no km 117 também contribuíram para restaurar a normalidade da BR-393, com uma efetividade de 26 dias de obras e menos 40% do tempo estabelecido no cronograma inicial. A concessionária ainda executa obras de contensão de encostas e estabilização de taludes ao longo do trecho entre Além Paraíba e Sapucaia, mas para a fluidez do trânsito não há nenhum obstáculo, excetuando-se o km 152, na Grama, onde as pistas permanecem interditadas por conta de um desmoronamento ocorrido em outubro de 2011. O trecho é parte das obras de desvio da rodovia, para o alagamento do aproveitamento hidroelétrico de Simplício e é de responsabilidade de Furnas/Eletrobrás.O trânsito se dá por uma variante do antigo leito da BR-393 e está no sistema pare x siga, mas ainda sem data para o início das obras.

Radares coibirão abusos no ‘trevo da morte’ da BR-393
A Acciona aproveitou a interrupção do tráfego para instalar os radares que comporão as lombadas eletrônicas na confluência da BR-393 com a BR-116, no local conhecido como ‘Trevo da Morte’. A concessionária cumpriu decisão judicial, depois que dois políticos de Minas Gerais ingressaram com representação no Ministério Público Federal, em março de 2011, também contra a ANTT, exigindo adoção de medidas de segurança no local que apresenta alto índice de acidentes. A inicial foi assinada pelo deputado estadual Délio Malheiros (PV) e Gelson Luis de Moura, o Bi, vereador em Além Paraíba. Apesar de serem parlamentares por Minas Gerais, ambos entenderam que “a responsabilidade objetiva da concessionária prestadora de serviço público apresenta falha na segurança da rodovia, causando altos custos aos cofres públicos, devido todo o aparato estatal no atendimento das vítimas, sem contar as vidas tragicamente ceifadas e o sofrimento dos familiares que não são passíveis de reparação econômica”.
Tanto o deputado quanto o vereador mineiros reconhecem a importância do atendimento prestado pelo Hospital São Salvador, localizado em Além Paraíba, sempre que as equipes de resgate atendem às vítimas no trevo de Jamapará, no lado fluminense.
- “É público e notório, a falta de segurança no trecho mencionado, assim como a gravidade e o volume de acidentes ocorridos”, conta Malheiros. “Vale destacar que entre os anos de 2008 e 2010 foi registrado um aumento significativo de acidentes se comparados aos três anos anteriores. Isso é justificado pelo crescimento da frota e mais especificamente o aumento da circulação de caminhões na região devido às obras da hidroelétrica de Simplício o que acarretou um risco maior de acidentes no trecho e quase sempre é para Além Paraíba que as vítimas são removidas, onde o hospital São Salvador mal consegue atender aos alemparaíbanos”, justificou Délio Malheiros, que é o Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A Acciona, por meio de sua assessoria de comunicação diz que cumpre uma cláusula contratual da concessão outorgada pela ANTT e que os equipamentos já instalados iniciarão experimentalmente o monitoramento de velocidade assim que o órgão emitir autorização, para depois entrar em funcionamento definitivo, ainda sem data anunciada, mas prevê ainda melhorar o fluxo dos veículos realizando obras no trevo e a segurança viária, mudando o traçado das pistas eliminando assim os perigosos cruzamentos.

Com a liberação do tráfego de caminhões de carga pesada, o setor industrial de Sapucaia retoma seu norte
A fabricante de veículos Kasinski, que está investindo em uma nova planta, no Distrito de Anta, voltou a receber o ferramental para a conclusão de sua unidade industrial para fabricação de bicicletas elétricas e deve iniciar suas operações ainda esse ano. No mesmo rumo está a Paraíbuna Papéis, que enfrentou dificuldades para manter a indústria funcionando nesse período de obras. Outra que teve sérios problemas com a interdição do trecho da BR-393 foi a cervejaria localizada em Serra do Capim, Teresópolis, que devido às dificuldades de escoamento de produção e recebimento de insumos teve que dispensar 140 operários em janeiro, mas já voltou a contratar. No comércio do Distrito de Jamapará, divisa de Sapucaia com Além Paraíba, o movimento trouxe novo ânimo aos empresários, que amargaram prejuízos depois que as pistas foram interditadas no dia 9 de janeiro, quando um temporal causou os estragos generalizados e o soterramento de diversas casas na Rua dos Barros, matando 22 pessoas e deixando cerca de 200 desalojadas.

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